sempre busquei que minha poesia
fosse pura como o olhar da Morte.
aquele olhar que a si se basta
que se pertence a si mesmo
e não se entrega não se dobra não se vende.
quis minha poesia pura
como as tormentas
que não dependem da humanidade.
que minha poesia falasse por si
sem temer a reação dos outros
sem querer prêmios honrarias
nem sorrisos nem aplausos.
quis minha poesia pura
longe dos falsos agrados das mídias
a léguas das homenagens dos governos
a anos-luz das esmolas das empresas.
quis minha poesia pura
como o sangue dos animais extintos
pura como a noite a solidão
pura como o olhar do Fim
que fosse apenas do meu Ser
e talvez o único de bom
fosse pura como o olhar da Morte.
aquele olhar que a si se basta
que se pertence a si mesmo
e não se entrega não se dobra não se vende.
quis minha poesia pura
como as tormentas
que não dependem da humanidade.
que minha poesia falasse por si
sem temer a reação dos outros
sem querer prêmios honrarias
nem sorrisos nem aplausos.
quis minha poesia pura
longe dos falsos agrados das mídias
a léguas das homenagens dos governos
a anos-luz das esmolas das empresas.
quis minha poesia pura
como o sangue dos animais extintos
pura como a noite a solidão
pura como o olhar do Fim
que fosse apenas do meu Ser
e talvez o único de bom
que viesse de mim.
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