é quando ouço aquela sonata de Schubert
que um cavalo vem bater na minha porta:
então estranho o peso dos olhares dos sapos
e escrevo poemas (que) não-sãos
há algo de Poe nunca-lido
e uma desolação de silêncio
de não-flauta na mata
é uma sentença de um quadro de Bosch
que não me sai do que pesadelo
é sonho de sol cada vez mais ao norte
um vento de corvo que abutra no ar
carta carteando selos vermelhos
e um planeta por trás dos espaços
é a ponta de um dedo em um dedo
como se fosse um beijo sinal:
há algo do que já é tarde
e a iminência de um vasto Final
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