despencaste dos próprios tamancos
tropeçaste nos próprios barrancos
afundaste nos próprios buracos
não foste o ser que não serás
nem chegaste a ser o que não foste
daquilo que conseguiste desististe
o que fracassaste levaste adiante
puxaste a carta mais
baixa
do teu castelo de vento
quebraste o orgulho do teu salto
sem nem ter chegado ao alto
e eu
como nunca subi as escadas
deste teu palácio de pó
naquele dia de Queda
te olharei da sarjeta da estrada
sem nada e sem dó
Nenhum comentário:
Postar um comentário