21 março 2016

Em nome de Bach, Beethoven, e de Johannes Brahms

Johann Sebastian Bach, nascido na Alemanha em 21 de março de 1685 (ou 31 de março, conforme o calendário em vigor na Alemanha na época) é considerado por muitos, ao lado de Beethoven, como o maior compositor de todos os tempos. Por ser anterior a Beethoven e criador de uma obra assombrosa seja em número, seja na forma, seja no conteúdo, que serviria de base estrutural para gerações futuras, inclusive em nossos dias, Bach é comparado a Deus. Mas não só por isso. É comparado a Deus pela insuperável profundidade psíquica de suas criações, e pelo teor espiritual único, inigualável, de sua vastíssima obra sacra. Suas composições, "O Evangelho Segundo Bach", como costumam ser chamadas, também em alusão às suas Paixões (obras que narram e expressam a Paixão de Cristo, sendo "A Paixão Segundo São Mateus" e a "Paixão Segundo São João" as maiores e melhores), são obras de um caráter verdadeiramente sobre-humano, monumentos ao amor universal, capazes de tocar até os mais empedernidos corações. 

Por isso também se fala na "Santa Trindade" da Música, sendo Bach o Pai, Beethoven, o Filho e Brahms, o Espírito Santo. Claro que isso se trata mais de uma brincadeira, fundamentada na grandiosidade e nas ligações artísticas desses três gênios (Brahms, por exemplo, é visto como o compositor que melhor soube combinar os estilos de Beethoven e de Bach). 

Foi pensando em tudo isso, e, claro, desejando fazer uma humilde, mas sincera, homenagem a Bach, é que escrevi, ano passado, o poema a seguir. Republico-o hoje, aniversário de 331 anos desse imortal gênio da música. 

Em Nome de Bach

Bach Nosso que estais nos Sons 
interpretadas sejam as Vossas notas
venham a nós os Vossos concertos
sejam erguidas  as Vossas cantatas
assim nas casas como nas almas

a Paixão nossa de cada dia
nos elevai hoje
perdoai as nossas supérfluas
assim como nós perdoamos aos que não têm te ouvido
e não nos deixeis ouvir música em vão
mas ensinai-nos a amar

em nome de Bach
Beethoven
e de Johannes Brahms

Amém.


Um comentário:

Patrícia Mattos Almeida disse...

Que Bach nos abençoe e ilumine com sua magnífica obra, todos os dias de nossas vidas! Suas músicas são divinas, eterno amor a Deus e aos Homens! Parabéns, grande e maravilhoso Bach, pelos 331 anos da imortalidade da tua alma! Que segue a tocar as almas humanas, tão sedentas de luz e de amor!