Há 133 anos, 13 de fevereiro de 1883, falecia o maior compositor de óperas da história da música, o alemão Richard Wagner. Wagner, foi um revolucionário e um polêmico. Ainda hoje, sua obra e sua vida suscitam as mais diversas interpretações, algumas beirando o absurdo. Não é a intenção desta postagem debater sobre as polêmicas wagnerianas. Em postagens passadas, escrevi sobre o assunto. O caso é que Wagner era um forte e um gênio no sentido profundo da palavra, e, como tal, permanece incompreendido. Entre Wagner e Brahms (com relação às adversidades do século XIX), sempre ficarei com Brahms. Mas cada um cumpriu papéis diferentes. E, na ópera, ninguém se compara a Wagner. Escrevi o poema abaixo em 2012. Mas o reelaborei em grande parte. E republico como uma humilde homenagem.
trompa e trovão é teu trono
pulsa em teu punho um
mistério
do alto em que o
símbolo estrada
alma que se ergue em
espada
além do pulso do etéreo
fúria o sonoro do sol
céu o marcial do vermelho
vi largo que algo se
erguia
raio no sangue do dia
olhos no ocaso do espelho
e luz que se arma e de
força
à forca o que é não-ser: Fafner
tormenta à íris de Deus
e um toque à chama dos
teus
pois entre o
horizonte há Wagner
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