O vídeo abaixo dispensa comentários. Envergonha toda a raça humana. Para desgraças como essas, tão comuns em nossos dias finais, dedico o poema a seguir, escrito em 2012 e reelaborado agora:
Homem Fraco
que mal se aguenta nos cascos
quando lhe dói um dos lados
da imundície do estômago
homem trôpego
mais palhaço
que os macacos
estilhaços
de um nada aos cacos
vazio de pensamento
monumento
ao vácuo
fraqueza lépida
que nem sabe o que faz
sob a falta
de energia elétrica
se um dia
tiveste alma
esmagaste
como quem esmaga um frasco
de merda
homem-medo
farás o que
no seco
do teu próprio deserto?
vieste de que ontem?
por que vives o que vives?
vais para qual onde?
homem:
irás tarde
quando fores embora
(quem me dera
uma metralhadora)
o que sabes
disso que não sabes?
onde é que sentes o teu não-sentido?
o teu futuro me dá asco
ergue um túmulo
para o teu si mesmo
e para o meu desprezo
ah quem me dera
ser o teu carrasco
homem fiasco
Vídeo: clicar aqui
Nenhum comentário:
Postar um comentário