31 maio 2015

Imposto sobre Grandes Fortunas. Por quê? Escreveu Balzac: "Por trás de toda grande fortuna há um crime".

O imposto sobre grandes fortunas é o ÚNICO dos sete tributos PREVISTOS na Constituição que ainda NÃO foi implementado. Só este não foi implementado? Por que será? Não, não deve ser só por pressão dos milionários, deve ser porque nossos deputados que REPRESENTAM O POVO, são, em sua maioria, ricos. Isso é engraçado. Dizem que o povo brasileiro é em sua maioria pobre ou de classe média baixa. Então, como que nossos representantes são na maioria ricos? O pobre vota em rico? Por quê?

Como será mesmo que muitos milionários conseguiram suas fortunas? Trabalhando? Bom, mas, por exemplo, um agricultar que planta suas frutas e verduras para vender para supermercados ou em feiras trabalha sua vida inteira, de sol a sol, e não fica milionário.  Onde está a lógica de que trabalhar enriquece? Será que para alguns sairem ganhando, economicamente falando, outros não têm que sair perdendo? Os que ganham o "jogo" ganham por méritos ou ganham porque o jogo é injusto? E, além de jogar um jogo injusto, ainda, os que "vencem", jogam sujo, sonegando, por exemplo? Quais são as regras que definem esse jogo? Quem é que fez as regras? E fez com quais intuitos?


Abaixo, trechos sobre o assunto retirado do site "Impostômetro":


"No Brasil, o imposto sobre grandes fortunas traria várias contribuições. A primeira, de formar um colchão permitindo uma economia de investimentos em setores abalados pela crise. A segunda, de fazer o inverso do modelo tributário fazendo com que os mais capazes colaborem com recursos elevados e, por fim, produzir um custo social adequado ao perfil do Estado moderno.


O imposto sobre grandes fortunas teria o escopo de atingir um número limitado de pessoas jurídica e física que pudessem ter capacidade contributiva e, assim, recolhessem aos cofres do governo importâncias relevantes para sairmos da crise e combatermos as desigualdades.


A linha de pobreza aumenta, pois não tivemos, na realidade, uma distribuição de renda, e sim de crédito para que as classes menos favorecidas pudessem consumir e, em contrapartida, aumentassem o endividamento, gerando incerteza e grau elástico de inadimplência."

A questão parece complicada, mas em sua essência é muito simples: há desigualdade social porque uns poucos tiram o dinheiro que deveria ser de muitos. E fazem isso porque criaram um sistema que os favorece. Taxar as grandes fortunas não resolve, mas ameniza essa brutal injustiça.




Nenhum comentário: