torpes
querem todos
chegar ao topo
dos montes de nadas
castelos de cartas
inflados de ar
e de marmeladas
tortos
mais máscaras do que rostos
vão vendendo seus ânus
a preços mais baixos
do que os dos capachos
em que esfregam a merda
dos sapatos
seus cagados amos
raça
de duas caras
escancaradas
de farsa e trapaça
sorrisos de aparência
gelatina na consistência
gotejando baba
a ostentar suas gordas carcaças
e a levantar as saias
abaixando as calças
línguas largas e gastas
lacaias
de lambedores de botas
e bostas
com a espinha curvada
e com sacos nas costas...
mas as espadas e as nuvens
já estão postas
pra a tempestade
de chuva de facas
e vento de pontas
*Referência a Iago, personagem da peça Otelo, de Shakespeare, símbolo do homem falso e hipócrita.
Um comentário:
Identifico muitos aduladores de São Yago por aí... Parabéns pelo blog.
Postar um comentário