o Horror veio
e jantou comigo
e em nele eram
os todos
em que já não
(apesar
de antipático
era meu melhor
amigo)
e falamos
como se insanos
entre um
trago de água quente
(daquela,
água ardente)
e um
prato de feijão
e alguma coisa
não estava bem
(era como se um algo
me olhasse além
ou de frente)
e gritei
- oh Ser do que me era
para onde foi o teu sempre?
e agora
qual dos sete é que me é?
entre uma e outra ironia
era forte e vasto
o cheiro de café
quando uma voz
me sorriu estranha
(e o Caos me servia
outro gole de canha)
era o Horror
que me perguntava
se (r)indo:
“mas por que mesmo
amar
não está mais na moda?”
- ah, sei lá, é que...
*Poema reelaborado e republicado
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