um poema feio
seco
prático
sem nenhuma
intenção grandiosa
a não ser
a de ser antipático
versos ranzinzas
tipo aqueles
de mancha em prazeres
talvez um relâmpago
pela janela de uma festa...
num mundo
sem poesia
é o que à poesia
ainda resta
essas coisas
que uma ou outra pessoa
(ou várias e muitas)
não aceita e protesta
não concorda e não gosta
coisas essas
como dizer
que certas culturas populares
(da forma como cultuam)
não passam de bosta
e se alguém
ainda não entendeu
serei mais claro
(pois há muita gente lerda):
sim
estou mandando
o carnaval à merda
e pouco me importa
que me critiquem
um ou dois
ou dez ou mil
serei ainda mais taxativo:
o carnaval
que val
à puta que pariu
*Poema reelaborado e republicado.
3 comentários:
Gostei, gostei!!!
Deixo um beijo
Sónia
Hahahaha! Onde eu assino? Vamos eu, você e Felisberto Júnior formar o BOC- Bloco dos Odiadores do Carnaval!
Te confieso que el traductor me dejó mareada y me resulta super difícil hilar las palabras...
Quiero dejarte un fuerte abrazo y desearte un hermoso fin de semana!
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