essa estrela que eu olho
não é ela que está lá
pois uma outra é que há
que me olha no que eu olho
mas essa estrela que é
que deseja o que eu vejo
nunca é no meu desejo
essa noite que eu vi
nunca foi a que estava
mas voou com outra asa
longe do que pedi
alma do que não foi
e outra noite me envia
voo do que morria
este sonho que eu tenho
não é sonho que pode
eu fiz-me em outra ode
nada que não sustenho
erro do meu não ser
noite que não vou tê-la
nem sonho e nem estrela...
2 comentários:
Belíssimo poema!
Beijo.
Pra saber como é após uma melodia de Schubert, tem que ouvir muito, conhecer bem. Não ouvi ou ouço muito, não conheço bem. Sorry.
Seu poema é Divino!! Como deve ser após uma melodia de Schubert!
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