quando algo se alta
diante do não da visão
há um outro algo
que é o que ergue
o erguido que (não) se vê
somos nós que nos erguemos...
quando o alto se sona
diante do vazio da audição
há um outro que se torna
que é o que som
no silêncio que (não) se cala
somos nós que nos tornamos...
somos o verbo no atrás da palavra
espírito que se essência em não-estar
gesto sem mão do que se é
úmido da água do que se molha
um e outro oculto
entre todos os extremos
nós
que venceremos...
4 comentários:
A sofisticação, originalidade, profundidade da tua linguagem é algo que impressiona. Muito bom!
Muito bom, parabéns!
Toda vez que leio algo seu uma parte fica em mim. Lendo-o dá vontade de ler mais e mais. Sem parar. Preciso me controlar, senão acabo por só viver de poesia.
nossa adorei teu blog mto bom msm...
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