18 novembro 2011

A Tragédia da Hidrelétrica de Belo Monte

Parece o nome de um conto. Antes fosse. Sobre essa tragédia, quase nada tenho a dizer, apenas isto: 

Observem, senhores e senhoras, o ponto a que chegamos. Temos que destruir nossa própria casa, para podermos viver. Tudo porque nunca nos preocupamos em investir em um desenvolvimento sustentável. E continuamos não nos preocupando. Estamos consumindo nosso própria casa. Esse é o fato. Incontestável.  É como começar a queimar os móveis e as paredes da casa para manter aceso o fogo da churrasqueira. Um dia a casa cai. É ou não é? 

Lembrando: a usina inundará 400.000 hectares de floresta, expulsará 40.000 indígenas e populações locais e destruirá o habitat de inúmeras espécies.


Para ilustrar, deixo duas coisas tristes, o meu poemeto abaixo e a foto acima, melhor que o meu poema. E mais triste.

do Perfume

o perfume dos novos tempos...

sem fadas e sem palmas
(só o miasma dos cadáveres das almas)
horrores onde minhas narinas ponho
(flatulências fermentadas do teu sonho)
longínquas de inocências de criança...
(o fedor da carniça da esperança...) 

5 comentários:

Sonia disse...

Que triste...êta vida bandida!
Seu poema diz tudo.


Abraço!

Sara Lupeti disse...

Realmente é muito triste como o ser humano é individualista, só pensa em si mesmo.
É uma pena que a Hidrelétrica vai realmente acontecer.
Poucas pessoas deste Brasil estão preocupadas realmente com está causa, mais a grande maioria a Elite quer é que o povo se ferre mesmo, para quê esperar o fim do mundo bora acelerar.

Mais muito belo a sua atitude de demonstrar os teus valores embutidos neste port!

Eu apoio o Não à Hidrelétrica de Belo Monte, mais sou apenas um formiguinha se comparando aos que permitiram isso.

Abraços
ótimo Post.

Beijos.

Unknown disse...

BRAVO!

Beijo!

Mirze

Lucas Repetto disse...

Humano-animal!

Op's, animal não destrói.

Humano-monstro.

Luna Sanchez disse...

Tão triste quanto real.

Beijos.