Parece o nome de um conto. Antes fosse. Sobre essa tragédia, quase nada tenho a dizer, apenas isto:
Observem, senhores e senhoras, o ponto a que chegamos. Temos que destruir nossa própria casa, para podermos viver. Tudo porque nunca nos preocupamos em investir em um desenvolvimento sustentável. E continuamos não nos preocupando. Estamos consumindo nosso própria casa. Esse é o fato. Incontestável. É como começar a queimar os móveis e as paredes da casa para manter aceso o fogo da churrasqueira. Um dia a casa cai. É ou não é?
Lembrando: a usina inundará 400.000 hectares de floresta, expulsará 40.000 indígenas e populações locais e destruirá o habitat de inúmeras espécies.
Para ilustrar, deixo duas coisas tristes, o meu poemeto abaixo e a foto acima, melhor que o meu poema. E mais triste.
do Perfume
o perfume dos novos tempos...
sem fadas e sem palmas
(só o miasma dos cadáveres das almas)
horrores onde minhas narinas ponho
(flatulências fermentadas do teu sonho)
longínquas de inocências de criança...
(o fedor da carniça da esperança...)
(só o miasma dos cadáveres das almas)
horrores onde minhas narinas ponho
(flatulências fermentadas do teu sonho)
longínquas de inocências de criança...
(o fedor da carniça da esperança...)
5 comentários:
Que triste...êta vida bandida!
Seu poema diz tudo.
Abraço!
Realmente é muito triste como o ser humano é individualista, só pensa em si mesmo.
É uma pena que a Hidrelétrica vai realmente acontecer.
Poucas pessoas deste Brasil estão preocupadas realmente com está causa, mais a grande maioria a Elite quer é que o povo se ferre mesmo, para quê esperar o fim do mundo bora acelerar.
Mais muito belo a sua atitude de demonstrar os teus valores embutidos neste port!
Eu apoio o Não à Hidrelétrica de Belo Monte, mais sou apenas um formiguinha se comparando aos que permitiram isso.
Abraços
ótimo Post.
Beijos.
BRAVO!
Beijo!
Mirze
Humano-animal!
Op's, animal não destrói.
Humano-monstro.
Tão triste quanto real.
Beijos.
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