entre o tudo que não existe
dou-te este poema
vitoriosamente triste
ou que nem triste chegou a ser:
talvez o fosse
se eu me pudesse ver...
mas se minha tristeza
não é suficiente
talvez o seja
o olhar ao mundo
como morrer
e ser profundo
a minha humanidade
não me perdoa:
sou minha culpa
que te não voa
e o que me eleva
é o que não passa:
ah quem me dera
ser um veneno
na tua taça
e o horror divino
é sempre firme
em tudo há medo
e aponta um dedo:
sentir é crime
eu sou aquilo
que não me esquece:
sou como um sono
e tu minha prece
a minha palavra
não dará ensejo
a nenhuma lágrima
mas será um desejo
de organismo etéreo
despencando do que tristeza
ao ilógico do que mistério...
4 comentários:
Gostei, te sogo se tu me seguir...ué...uma boa troca. Eu leio aqui e tu lê lá no meu. Http://qualeadehoje.blogspot.com
um abraço
E isso é tanto entre tudo que não existe!
Um beijo.
Lindo! Simplesmente muito bem construído.
Ilógico e ao mesmo tempo sedutor, gostei. Um abraço forte e boa semana. Kiss!! Kiss!!
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