olho para a humanidade e me...
para aqueles olhares que passam e não...
ou vão como se vão os vãos existentes
em vão pelo que nunca há de amor
que existem sem ser e ir
que não hão de se alcançarem
tudo aquilo que se brilha e perde
cristal de rosa onírica
desvidraçada ao chão
imenso do que foi sentido
em que há sempre um mas
emissões de pensamentos que se deixaram
galáxias de possibilidades desfragmentadas
luz de atrações desmagnetizadas
altos desígnios revogados
grandeza de livro jamais escrito
páginas de um vasto universo em branco
do latente de um vazio que quase
mas não...
sei que fracassei
meu poema não foi...
melhor assim
a humanidade também
não atingiu o seu fim
7 comentários:
Gostei muito desse poema. Uma nova apresentação do discurso.
Há imagens tão belas em seu poema (cristal de rosa onírica)que acalentam a esperança de que embora muito se tenha perdido, também muito se ganhou.
Eu me fixo na esperança.
Abraços.
PAZ e LUZ
Legal esse poema... como sempre, tuaspalavras sao muito bem usadas!
Muito se perdeu e nem temos idéia do que foi perdido só sabemos o que foi feito, escrito e...
beijos
Lindo poema Reiffer!
Inovou o ato da escrita e o "quase" está presente.
Maravilhoso!
Parabéns, poeta!
Beijos
Mirze
Por que vc faz poema... para a humanidade? Será que ainda...
Inefável...
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