azul de gatos ao alto da rua
e dois sóis que águiam como passado
não ser o que tenho aqui do meu lado
vento-concerto de Bach à hora tua...
somente tua face sempre tão lua
vasto guará te sorriso em cansado
por que é que Bach não compôs o meu fado
sobre um jardim de floresta não-nua?
céu que não é mas que nunca me esqueço
do denso das tardes sempre fitando
dia de flores de um beijo ao avesso...
violino de sono e incenso-acalanto
te trago em tragédia de onde me desço
rastro de paz se tristando em meu canto...
11 comentários:
"Um beijo ao avesso" e "um violino de sono" perfeito acalanto...
Profundo e triste.
Um grande bj querido amigo
Sonetos sempre são mágicos. Lindo teu espaço. 1 beijo! Ótima noite!
Sensacional! "somente tua face sempre tão lua
vasto guará te sorriso em cansado
por que é que Bach não compôs o meu fado
sobre um jardim de floresta não-nua?"Realmente sem palavras. Montão de bjs e abraços
Profundidade e densidade poética combinadas a uma grande beleza! Um abraço!
"Um beijo ao avesso
Um violino de sono..."
Simplesmente, adorei!
Palavras mágicas e belas ao coração.
REIFFER!
Há tempos não me emocionava com um soneto. Este é tão real que se esquece de ser soneto. Como se murmúrio fosse nas marcações e rigores do clássico.
BELÍSSIMO!
Beijos, poeta!
Mirze
Soneto recheado de tudo que gosto: Gatos violinos, céu e a mágica mistura de palavras do mago dono deste blog.
Profundo!
O amor sempre rende poemas belíssimos. Na alegria e na dor.
bj
Reiffer!!!
Lindo, lindo soneto.
Tens encanto em teus versos, margia de letras que a ti conduz nas veredas de teus percursos...
obrigada pela tua visita
Gostei daqui
e voltarei...
Abc
Livinha
Soneto-canção, bom até de ouvir!
Abraço.
ótimo soneto, com rimas bastante simpáticas!
Muito bom!
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