cai a chuva monó-tona-maci-lenta
a chuva é a alma lenta que vem à tona...
quando a alma é úmida como pântano-banhado
sem a chuva ela resseca como o sapo
na ressaca do desfortúnio e assortilégio
de um trágico que singrou o seu mau-fado
a alma já seca se rasteja pelo claro
e não suporta do que seja ao ver-se nua
o seu nada em só enfeite pendurado
pelo mundo da rua
estar seguro
é tocar o que dor
sem a segurança da luva
e felicidade
não é só o sempre sol
mas o som do tudo que se passa
a nota constante de ameaça
da probabilidade da chuva
11 comentários:
"Não é só o sempre sol..."Adorei.
tua escrita intensa sempre me faz reler..
bom estar aqui..
beijos.
poeta
Como sempre nas entrelinhas...esta a nudez da alma...plena de lirismo vou...e deixo um beijinho.
Sonhadora
Tens razão. Por isso a poesia é árida e úmida, para dar conta de tantos tempos...
Abraço!
A chuva lava a alma e a resseca quando se vai. Lindo poema
Um grande bj querido amigo
queria ter alma de poeta, quem sabe...
lindo isto.
Beijos
Então é isso.
quando sinto mais falta do sol - chove e eu amo chuva que nada destrua.
Quando sinto muita falta da chuva - sol que dói nos olhos.
Reiffer , ainda bem que curto todas as estações.
MUITO LINDO!
Beijos
MIRZE
Reiffer, Reiffer...
Lindo demais!
Escrita forte, definitiva...
Bravo!
Abraço apertado da
Zélia
Olá meu caro, sua escrita engloba bonitos elemnetos poéticos... Agradeço sua visita, comnetário e interesse em acompanhar meu trabalho com a poesia. Grande abraço e seja sempre bem vindo aos meus espaçs poéticos.
"estar seguro
é tocar o que dor
sem a segurança da luva
e felicidade
não é só o sempre sol
mas o som do tudo que se passa
a nota constante de ameaça
da probabilidade da chuva" Lindo d+!
Bjo e sorrisos, querido.
Que bonito isso que escreveu!
Escreveu um pensamento corrente numa construção original e criativa.
Um poema e tanto!
beijo
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