Santa Ana
é mãe de Maria...
quem sabe se na luz
também não há ironia?
ah se eu pudesse olhos
e depois descanso
pelo Mar de verde
pelo mar que ver(te)
este mal de Werther...
entre a treva da noite
(com (dis)tintos sanguíneos)
e o alvo da rosa
há dois lagos mansos...
quem me dera descansos...
a final por quê?
o que fazer com o ouro dos tolos?
por que presente aos inimigos?
e dádivas aos não-pedidos?
e carne para os cervos?
se eu tivesse o pi
calcularia os segredos
e se tivesse o voto
escolheria as sinas
e se tivesSe o cal e o com
ligaria as palavras
e a minha ave voaria...(?)
ou é verdade mágica
ou é ilusório ótico...
não entendeste?
ótimo.
8 comentários:
Um bom elaborado poema e um bem início de ano.
abraços
Simplesmente demais!!!
Tem muito a dizer, desde o título, rs!
Adorei o jogo!
Abraços =)
Olá poeta!
Muito belo seu blog!
Beijos
Ana
que a tua ave voe muito em 2011
As palavras já são um có-digo...
Por vezes fazemos por decifrá-las, outras deixamos que sejam indecifráveis...Tal como os (nossos) momentos...
(Gostei do blogue, vim cá parar por 1 comentário do blogue da céu Rosário...) :)
Reiffer!
Em tudo pode haver ironia. Pensamentos contraditórios que levam a tal conclusão, porque existe a dúvida sempre.
Um poema digno de mestre!
Beijos
Mirze
Um espetáculo de poema.É como a ironia do pavão e sua beleza, seus mistérios mágicos nem precisar voar!
Feliz Ano Novo! Que Deus abençõe sempre sua inspiração e criatividade nos levando a voar na beleza dos teus poemas.
Montão de bjs e abraços
A beleza toda do poema exibe a beleza dos teus pensamentos, tudo belo, mas significantemente ilusório.
gostei da luz que evocas em teu poema!
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