Para não dizerem que eu sou um adepto do alarmismo exagerado, vou apenas transcrever aqui a notícia veiculada no site do MSN Estadão e deixar que o leitor tire suas próprias conclusões. Isso é o que realmente deveria preocupar os candidatos a presidente (e os seus respectivos eleitores), e não ficar discutindo se são a favor ou não do aborto, em suas briguinhas ridículas para ver qual é o mais "santo". Vejamos o que diz o site:
"Em menos de 40 anos, o mundo perdeu 30% de sua biodiversidade. Nos países tropicais, contudo, a queda foi muito maior: atingiu 60% da fauna e flora original. Os dados são do Relatório Planeta Vivo 2010, publicado a cada dois anos pela organização não governamental WWF.
O relatório, cujas conclusões são consideradas alarmantes pelos ambientalistas, é produzido em parceria com a Sociedade Zoológica de Londres (ZSL, na sigla em inglês) e Global Footprint Network (GFN).
Os países pobres, frequentemente tropicais, estão perdendo biodiversidade a uma velocidade muito alta', afirmou Jim Leape, diretor-geral da WWF Global. 'Enquanto isso, o mundo desenvolvido vive em um falso paraíso, movido a consumo excessivo e altas emissões de carbono.'
A biodiversidade é medida pelo Índice Planeta Vivo (IPV), que estuda a saúde de quase 8 mil populações de mais de 2,5 mil espécies desde 1970.
A maior queda foi nas populações de água doce: 70% das espécies desapareceram.
O consumo está desenfreado. A demanda por recursos naturais também aumentou. Nas últimas cinco décadas, as emissões de carbono cresceram 11 vezes.
O relatório afirma que a Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), formada por 33 países em geral desenvolvidos, são responsáveis por 40% da pegada de carbono global, e emitem cinco vezes mais carbono do que os países mais pobres.
Comparados a ela, os BRICs (grupo formado pelos países emergentes Brasil, Rússia, Índia e China) têm o dobro da população e uma menor emissão de carbono per capita. O problema, alerta o relatório, é se os BRICs seguirem no futuro o mesmo padrão de desenvolvimento e consumo da OCDE.
Índia e China, por exemplo, consomem duas vezes mais recursos naturais do que a natureza de seu território pode repor. Atualmente, os países utilizam, em média, 50% mais recursos naturais que o planeta pode suportar. Se os hábitos de consumo não mudarem, alerta o relatório, em 2030 se estará consumindo o equivalente a dois planetas.
7 comentários:
Terrível!
Tem toda razão e todo mundo querendo santo, seremos todo anjinhos no além..logo, logo.
beijos
Miséria e Guerra: grandes fontes de riqueza.
É uma insanidade, mas justamente por ser insanidade é que caminhamos como cegos ao abismo.
Aborto? Grande hipocrisia! Quantos "abortos de já nascidos" são feitos neste ritmo de degradação ambiental?
Parabéns pelo post, Reiffer.
olá,
Seja bem vindo ao meu blog. Estou te acompanhando também.
Beijos
Isto é que são notícias preocupantes!!! Mas o mundo está surdo, só pensa no seu umbigo... Se a minha conta cresce...quero lá saber dos recursos naturais...2030, 2040? Se calhar já não estou cá...quem ficar, olhe que se desenrrasque!! Já ouvi isto tanta vez...Acho que é chover no molhado! Só Deus nos pode acudir!
beijo
Graça
Essa história de aborto faz parte de uma campanha caluniosa promovida por parte da imprensa. É puro jogo sujo!
E quem perde com isso é o Brasil, que deixa de debater as verdadeiras necessidades do país!
abraço
EXCELENTE, Reiffer!
Estou sempre de olho nesses absurdos. Animais, rios e matas devastadas.
A última advertência que tive foi do desaparecimento de borboletas em um número surpreendente.
O eco sistema sofre um momento crítico, e nós temos que ouvir essas bobagens que sabemos que no PODER não vingarão.
Um forte abraço!
Mirze
Discutir o aborto é pertinente,mas e o planeta? Nascer nele é ser nati-morto praticamente.O planeta é nossa casa, nosso jardim...O que está sendo pra reduzir os danos verdadeiramente??? Tudo parece ser mais importante do que a obscena devastação ambiental...Se os políticos dão de ombros com a destruição do planeta, imagina para os humanos?
Postar um comentário