07 junho 2010

Quando...

sorrisos lagos dançavam
por anéis nuvens macias
e de mil astros felinos
surgiam naves vermelhas
dirigidas por crianças
e nos céus águas brilhantes
arco-íris iam voando
lépidos por entre matas
aos sons de flautas riachos
e duas fadas me olhavam
santas de noites sonatas
em cisne avião sem destino
deixavam adeuses nos cantos
sorrindo em divino grou

quando a minha esperança
tão bela tão clara tão verde
a minha esperança...
me deixou.

6 comentários:

Elaine Barnes disse...

Muito bonito. O encanto e a delicadeza das fadas,o verde....E a esperança que o deixou.Ela volta. Montão de bjs e abraços

Vampira Dea disse...

Quanta fantasia,visualizei um mundo colorido e doce, parece sonho de criança.Mas como não podia deixar de ser o autor imprimiu sua característica forte, não deixou de ser sombrio pelo menos no final. Gostei.

Anônimo disse...

Sua forma de escrever muito me agrada =)!

Beijos.

Sandra Gonçalves disse...

A esperança esvaneceu-se...voou, para seu coração...pegue-a ela te espera.
Bjos achocolatados

Alberto Ritter Tusi disse...

Céus, Alessandro... Muito bom, muito inspirado. Dos que eu mais gostei até hoje!!!!




Ah, mas valeu pela lida do meu. Aquele lá tem nome e sobrenome: I. R. hehe.

Abraço.

Alberto Ritter Tusi disse...

Esse teu sim que é dos melhores!!!
Bah, muito bom...

O meu último foi algo que o amor inspirou haha, tem nome e sobrenome, I. R. tô fodido... apaixonado denovo. Droga.


Um abraço!!!