Hoje, 28 de agosto, completa-se 260 anos do nascimento de Johann Von Goethe, um dos maiores gênios da literatura universal, responsável pelo estabelecimento do Romantismo na literatura e fundamental para o seu surgimento nas outras artes.
Goethe nasceu em Frankfurt, na Alemanha, em 1749, e como Beethoven na música e Goya na pintura, ele representa a passagem da Classicismo para o Romantismo na literatura. Goethe é clássico e romântico. Para expressar a grandeza de Goethe, nada melhor que as palavras de seu grande amigo Schiller, outro grande nome do romantismo alemão: "Não há meios de capturar Goethe. Por isso, ao mesmo tempo, ele me é repugnante, e amo fervorosamente seu espírito e tenho por ele uma profunda admiração. Fez despertar em mim uma estranha mescla de amor e ódio. Seria capaz de matar sua alma, e, não obstante, seguir amando-o de todo coração..."
Muitos sentem o mesmo que Schiller com relação a Goethe. Uma atração e uma repulsa, como se fosse um estranha divindade pagã. Goethe é múltiplo, a tudo se adapta, de todos escapa e em tudo se tranforma. Além de ser um magnífico criador em todos os campos literários, também se interessou por todos os tipos de arte, pelo Ocultismo, pelas ciências naturais, pelas línguas, história, política. Tudo o atraía, e nada o prendia definitivamente.
A história de Goethe se adapta perfeitamente a sua vida, às necessidades de seu espírito. Nas palavras de Schiller: "seu destino fez tudo o que seu gênio necessitava, enquanto eu tenho que lutar até esse minuto!" E nas palavras de Paul Valéry: "Ele representa para nós, seres humanos, um dos nossos melhores intentos de assemelhar-se aos deuses".
Não há como não admirar Goethe, assim como é difícil simpatizar com ele de imediato. Ele não possuia pontos fracos para as feridas mortais, não dava passo em falso, jamais confundiu-se no mistério e sempre conservava uma secreta cautela, que lhe permitia chegar à beira do abismo e salvar-se no último minuto. Tanta segurança incomoda os homens. Queriam ver nele um ponto fraco, algo que o deixasse a mercê das críticas, mas jamais encontraram. Ele sempre se sobrepôs a tudo. E na sua obra máxima, "Fausto", formulou, abrangeu e elevou todas as questões fundamentais da humanidade, com uma maestria e consciência jamais igualadas.
"Cuidado, amigo,
Com este inimigo
mundo fatal...
Parece maciço,
Mas é quebradiço
como cristal".
Goethe
Goethe nasceu em Frankfurt, na Alemanha, em 1749, e como Beethoven na música e Goya na pintura, ele representa a passagem da Classicismo para o Romantismo na literatura. Goethe é clássico e romântico. Para expressar a grandeza de Goethe, nada melhor que as palavras de seu grande amigo Schiller, outro grande nome do romantismo alemão: "Não há meios de capturar Goethe. Por isso, ao mesmo tempo, ele me é repugnante, e amo fervorosamente seu espírito e tenho por ele uma profunda admiração. Fez despertar em mim uma estranha mescla de amor e ódio. Seria capaz de matar sua alma, e, não obstante, seguir amando-o de todo coração..."
Muitos sentem o mesmo que Schiller com relação a Goethe. Uma atração e uma repulsa, como se fosse um estranha divindade pagã. Goethe é múltiplo, a tudo se adapta, de todos escapa e em tudo se tranforma. Além de ser um magnífico criador em todos os campos literários, também se interessou por todos os tipos de arte, pelo Ocultismo, pelas ciências naturais, pelas línguas, história, política. Tudo o atraía, e nada o prendia definitivamente.
A história de Goethe se adapta perfeitamente a sua vida, às necessidades de seu espírito. Nas palavras de Schiller: "seu destino fez tudo o que seu gênio necessitava, enquanto eu tenho que lutar até esse minuto!" E nas palavras de Paul Valéry: "Ele representa para nós, seres humanos, um dos nossos melhores intentos de assemelhar-se aos deuses".
Não há como não admirar Goethe, assim como é difícil simpatizar com ele de imediato. Ele não possuia pontos fracos para as feridas mortais, não dava passo em falso, jamais confundiu-se no mistério e sempre conservava uma secreta cautela, que lhe permitia chegar à beira do abismo e salvar-se no último minuto. Tanta segurança incomoda os homens. Queriam ver nele um ponto fraco, algo que o deixasse a mercê das críticas, mas jamais encontraram. Ele sempre se sobrepôs a tudo. E na sua obra máxima, "Fausto", formulou, abrangeu e elevou todas as questões fundamentais da humanidade, com uma maestria e consciência jamais igualadas.
"Cuidado, amigo,
Com este inimigo
mundo fatal...
Parece maciço,
Mas é quebradiço
como cristal".
Goethe
3 comentários:
Goethe, Beethoven... Centelhas do infinito.
Muito bem lembrado. Gloriosa homenagem!
Goethe! - grande mestre! devo muito a ele!
ótimo post!
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