o que será de mim depois do sono
que astro em chama me olhará no outro dia
qual sol ouvirá a minha voz vazia
que verso virá do que em mim outono?
mas o que é que do meu destino é dono
qual igual seguirá a minha sangria
qual caminho qual estrada em que via
quais das mesmas ruas eu sempre tomo?
que alta lei retornará ao meu olhar
que mão divina desfará meus laços
quem comigo se arriscará no mar?
quem beberá sangue a meus olhos lassos
por qual sublime então irei chamar
quem é que irá me segurar nos braços?
4 comentários:
Nossa, como ficou lindo! Muito bom. Eu tive a sorte de poder acompanhar o Reiffer escrevendo esse poema aqui em casa, enquanto eu, com os guris da banda, estávamos gravando uma música. Comprova-se cada vez mais o teu ser-poeta. Um abraço!
Lindo... Os seus poemas tocam a alma de quem os lê... Nem sei o que dizer.
grande soneto, um clássico!
certas aflições muito bem descritas, e o tom imposto nesta obra está muito bem elaborado, adorei!
Bahhhhhh, Marcus... Então era aquele!?
Bota massa!
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