até certo ponto
me atiro da ponte
até certa ponte
eu passo do ponto
uma ponte no passo
a um passo da ponte
me atiro com um tiro
se passo do tiro
me volto ao meu ponto
passo ponto e ponte
mas e eu estou onde
que nunca me encontro
e nunca estou pronto?
na ponta da noite
me aponto no escuro
ponteando socorro
batendo no muro
no ponto do erro
na margem da ponte
eterno horizonte
eu bato no peito
eu penso se corro
e nunca me encontro
e nunca estou pronto?
eu passo do ponto
e pronto.
*Este poema foi realizado em parceria com meu amigo Marcus Vinícius Manzoni. Ele o está musicando.
3 comentários:
Essa obra ficou linda! Muito boa mesmo, tenho que confessar aqui que esse poema só ficou mágico quando Reiffer pôs o seu toque de mestre-poeta que é. Um abraço, meu amigo.
Quando a música estiver pronta espero poder ouvi-la! Lindo mesmo!
Mostrando muito bem o que sentir de um "ponto" de vista exato.
Mui bello!
bjins.
Cris.
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