qual o sensato
sentido que há
em enlouquecer-me
sem sentido
sangrando versos
sentidos
a insensíveis olhos sem sangue?
caí-me sem sentidos
após a tormenta
que me sa(n)grou
e que sem esse sangue
que me é sa(n)grado
que me é sentido
a vida
não tem sentido
nenhum
e o meu sentido supremo
é ser um filho precoce
do sangue que há-de-vir
e sa(n)gra(n)do o meu pe(n)sar
meu trabalho é sentir
4 comentários:
Um belo poema.
Muito interessante e criativo o jogo de palavras.
André Vieira
Tchê. Eu não sei o que é, mas teus poemas estão grandiosos, poderosos e evoluindo de uma forma incrível. Parabéns pela dedicação.
Excelente poesia!
Leva esta para a nossa reunião lá na Casa do Poeta...
Parabéns!
Gostei muito.
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