08 dezembro 2008

Menstruada

má...agoada
des/manchada em derr/amamentos
tu te purificas
ex/pulsando
trágica e catártica
lágrimas de útero
em alertas de término

tu te santi/ficas
em choros sanguino
lentos
lentos
pela tua pele
pelas tuas pernas
em rubras pétalas
das cho/rosas murchas
do jardim quente
do teu ventre
em chuvas...
eu absorvo
as tuas dores
melan
cólicas

2 comentários:

-1000º F disse...

eca.

coisa nojenta esse bicho chamado fêmea... sob todos os aspectos. E viva Schopenhauer.

Não, seus #%$ões, eu nao sou gay. Só tenho cérebro. =)

Walmir disse...

Engracado como as mulheres que conheco veem pouca poesia na menstruacao.
Talvez tenha, para elas, o sentido de contrariar as vontades maternas.
Walmir
http://walmir.carvalho.zip.net