é alto o perigo em ser poeta
(ah quem dera
fosse só perigo...)
há que se andar sobre o rio da navalha
(ah quem dera
fosse um sol comigo...)
a que me destino
e a voz rouca do infortúnio mudo
há que virar hino...
para esperar-te no onde me esperam
de minhas esperanças
ao vento
tornado assassino
perdi-me
encontrando para outros
o intento
tornado escravo
dos versos livres
que me imagino...
lá nos confins do que se finda
em busca do que não estava
“vim, vi e venci”
e o deixei
sobre o leito de granizo
e piso
e piso
e parto
(partindo sem fato)
um após deixando
como meu ato
mas não pedirei nem um não
de gratidão
Reiffer!
ResponderExcluirÉ muito alto o perigo que nos expõe a riscos. Mas somos VOZ que a alguns é alento.
Beijos, poeta!
Mirze
Grande Reiffer, disseste com maestria! Um abraçO!
ResponderExcluirAqui é tudo sempre tão bonito e intenso!
ResponderExcluirUm beijão,
Dani
Já fui espera... Hoje prefiro ser a partida...
ResponderExcluirBelíssimo, Reiffer!...
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