pensam impensada
(imprensada)
mente
despreocupados
que não há preço
e pisam (atolados)
nos próprios passos
mas passam
como se nem fossem
poucam como passados
e se apossam
das passas podres
entre os pingos das poças
pendem como desprezos
presos nas falsas pistas
tropeçam nos próprios rabos
e pensam que não há peso
mas são patos
em ralos pastos
a plúmbeo céu de perda
e a poucos passos
do fundo preto do poço
Amo esta poesia pesada
ResponderExcluirsimbólica
em que as palavras
pesam como chumbo
mas toca o coração
e rasga as artérias
com uma linguagem ácida
estes versos mórbidos
com pétalas de marginália
falam com uma língua
pesada
mas dizem muito do ser
e é uma poesia
porque tem a forma
de uma harpa.
Luiz Alfredo - poeta
Querido Amigo,
ResponderExcluirPrefiro poemas intensos.
Geralmente são críticas do que vivemos, do que vemos, do que nao concordamos. Cada linha, cada vírgula, expressam o que o escritor circunscreve.
Beijos
Palmas!!!!
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