22 novembro 2012

A um Trecho de um Som


Mistério
é o que não se pode
nem porre
de podê-lo
nem sabê-lo
como sendo
há príncípio
precipício
é o que nem é
e ninguém sabe sê-lo
a novecentos e noventa e nove
re-voltas no nove-lo

é o que nem sabe a selo
que não carta
não se mensagem
no que cabe a vê-lo
mas vem como desalgo
um agora estar vago
um ninguém viver ser
o que vê sem ter sido
um ninguém se saber
sem vencer o não visto

um elevado alto de um halo
ditado de não-dizer
que é mister
misteriá-lo

6 comentários:

  1. Cheguei aqui por acaso, gostei muito e peço permissão para ficar! Sigo-te!

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  2. Oi Al
    Nossa que poema de tirar o fôlego! São tantas metáforas. Adorei!
    Bjos. Fique com Deus!

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  3. Passei pra conhecer seu blog.
    Gostei muito.
    Vou seguir seu blog pra voltar em outra visitas.
    Se puder venha me visitar, ficarei feliz.
    Deixo um abraço!

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  4. Al, que excelência no manipular das palavras! Que perfeição no sentido.
    Deixa um gosto de... mistério.

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