seres que vos extinguis
a que oculto
o que mistério
a que oculto
o que mistério
vos leva...?
o que vos leva
em que mistério
o que vos leva
em que mistério
é oculto?...
quando vos fordes
ocultai convosco
o que me segredo
quando partirdes
me deixai que parta
quando vos fordes
ocultai convosco
o que me segredo
quando partirdes
me deixai que parta
o que talvez eu deixe
o que talvez se parta
o que talvez se parta
e este meu perto peito
despejai ao longe
despejai ao longe
o que pulsou comigo
não deixeis que siga
na desalada vida
no desperado verso
que perambula e erra
escondei da terra
o que me esperanço
nos confins
nos confins
a que vos destinais...
que eu me esqueça do existe
em vossos eternos jamais
mas guardai
que eu me esqueça do existe
em vossos eternos jamais
mas guardai
em vossas almas
a minha arte dos tardes
para quando voltardes...
a minha arte dos tardes
para quando voltardes...
O que levaremos conosco? Uma pergunta que com certeza dará temas para muitos poemas... bela postagem!
ResponderExcluirESPEREMOS, POIS.
ResponderExcluirMuito bom.
Um abraço, fica com DEUS...sempre!
Olá Al,
ResponderExcluirAplausos a tua arte!
Sempre busquei erudição
nos poetas contemporâneos.
Parabéns! Parabéns!
Enigma.
Uau, que lindo. Parece uma prece invocando a si mesmo e outros seres aos quais não alcanço mas que apenas sei de sua tímida existência. A poesia flui num ritmo tão agradável. Gostei imensamente.
ResponderExcluirbacio
Ps. me desculpe, nunca sei como expressar o que gostei num poema. É uma falha minha. Uma das muitas... rs
Sim Al,
ResponderExcluir"Quem se eu gritasse, me ouviria pois entre as ordens
Dos anjos? E dado mesmo que me tomasse
Um deles de repente em seu coração, eu sucumbiria
Ante sua existência mais forte. Pois o belo não é
Senão o início do terrível, que já a custo suportamos,
E o admiramos tanto porque ele tranqüilamente desdenha
Destruir-nos. Cada anjo é terrível.
E assim me contenho pois, e reprimo o apelo."
Rilke