dente
cariado
dentre
caído
quedado
por dentro
destecla
de piano
de
cadência
de marcha
de fúnebre
de década
em década
de cágono
desmontado
a com passo
de cágado
peito
desfeido
de peido
engasgo
gago
caco
caralho
falo falhado
de falácia
de falência
a humanaidade...
farelo
e decadência.
Nossa!... Pesado... e Muito bom!...
ResponderExcluirMuitas vezes as palavras precisam ser defecadas...
Beijos =)
Uau! Gostei muito da sonoridade que deu às palavras. A semelhança de fonemas...muito bem feito, querido!
ResponderExcluirPerdoe-me a falta. É a correria do dia a dia. Mas o importante é que deu pra eu passear por aqui outra vez.
Beijos :)
Uau! Crítico e forte poema! Muito bom!
ResponderExcluirUm abraço
Uma coisa meio Arnaldo Antunes? Não! Uma coisa totalmente Al Reiffer, né? Palavras cuspidas na cara doente da civilização.
ResponderExcluirO moço gosta das palavras fortes.
Isso é massa.
Beijo!
Teus versos soam inquietudes e crítica. Quanto admiro!
ResponderExcluir"A humanaidade
ResponderExcluirFarelo
E Decadência..."
Nada mais a adicionar.
Clássico como sempre, Reiffer!
Ei de lhe dizer: ainda tenho esperança pela humanidade. Aprendi desde cedo a dar valor aquilo que é desprezado e esquecido. No cago é que se encontra a fertilidade da terra, sem o cago nada seria produzido. E a civilização não teria cultivado os campos e nem semeado poemas nas gerações seguintes. É do lodo que surge a vida. Só não consigo imaginar para onde vamos, o amanhã muda sempre, só sei que vamos em passos pequenos de cágados-filhotes nesse brejo-mundo, que aos meus olhos é jardim.
ResponderExcluirVocê, nobre Poeta, é Poeta dos bãos, pois toca no olhar da gente com as letras e elas rapidamente nos tocam a alma. Poemerda à Civilização é daqueles poema que germinam e trazem com ele, sementes de poesia.
Parabéns!