15 julho 2012

Miséria

sendo música que é sem ter que ser
assim me espero no que nada sou
vejo os campos tão amplos dos profundos
lagos meus que nunca foram benditos
porque ao âmago sempre inútil seco
aqueles verdes vagos passam e levam-me
raio de dita tornado tornado
a olho amigo para o céu que oceana
todos os sorrisos são como pássaros
fêmina passagem em culpa precisa:
tudo é triste abaixo dO que não é
e em quatorze versos não disse nada
não disse porque estou rouco e tampouco...

e tudo é tão feio tão vão tão pouco

(Revisão do poema publicado em 1º de fevereiro de 2011.)

3 comentários:

  1. Olá! lindo poema, como todo os outros
    q vc escreve...Brigada por visitar e comentar no meu blog.

    Bjos e uma ótima semana inspirada.

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  2. "e tudo é tão feio tão vão tão pouco..."

    E tudo é tão rico por aqui.

    bjs e ótima semana!

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  3. Ainda bem que não sou parnasiano
    não sei fazer sonetos
    fiz alguns por que sou poeta
    e os estudei um pouco
    sei que tem o seu valor
    mas sou insano
    e amei teus versos
    por que são perversos
    inversos a universalidade do ser
    essência particular de um coração
    poético que expressa a si
    um expressionismo verborrágico.

    Luiz Alfredo - poeta

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