há lago o princípio do verso
com o que há-de há na minha sina
há salto em que havia em teu verbo
que há vôo
há queda
e há lado
busquei no que passa o que há sombra
mas o que havia era o que não é
ou o que não há
aah...
há sempre menos no que há de mais
o que há funda (me)
é o que há no céu
e há as sentenças
que vós há sinais
por onde há rasto
o meu há lento
por onde (há) olhar
e por fim há sopro
há claro
há solo
alago
mas...
não há mar
Sensacional!...
ResponderExcluirHão... lindas construções!...
Tristemente belo!
Beijos =)
Bonito poema, Reiffer, gostei!
ResponderExcluirBeijo grande!
Por vezes também me alago e mar não há. Poema reflexivo e muito bem construído. Gostei das palavras.
ResponderExcluirBeijos, Reiffer ;)
Certamente um dos teus melhores.
ResponderExcluirótima construção. Muito foda!
té mais
E eu querendo tanto a imensidão do mar, por causa do que me causa amar...
ResponderExcluirContradição profunda
ResponderExcluirpois a metáfora do mar
é que ele é tudo
é lindo e azul
mas o poeta em versos
dialéticos
perdido em si
se encontra noutro
novamente
mas o mar não há
talvez uma mensagem
poemaço - poemático
Luiz Alfredo - poeta