20 abril 2012

Aviso

o fóton de luz
não fala porque vela
e flui por entre o vale

e é lá por onde
o meu soprar se esconde

o verbo versa
porque se vaga em vento
e ruma-se em rumores

e é lá que sino
o meu sinal destino

o sopro sobe
porque se (h)ouve além
e designa o de cima

e é lá que escuro
o meu dizer sussurro

atenta ao que te (a)tenta
que onde não estou em meus olhares
meus versos olham-te em todos os lugares...

2 comentários:

  1. Os sentidos atentos para toda forma de se versar. Belo poema, adorei!

    Abraço.

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  2. Muito obrigado por por esse poema no mundo, meu caro.

    Abraço, em breve apareço.

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