música que se água
deixo-te que o silêncio sangue
no dizer que meu olhar que morte
o tudo que te busco é longe
sol segredo que se esvai em lábio
quando em sublime
deixo-te que o silêncio sangue
no dizer que meu olhar que morte
o tudo que te busco é longe
sol segredo que se esvai em lábio
quando em sublime
não me sinto simples
um horizonte longo
um horizonte longo
sabe do que penso
pulso que me vaga nas auroras
quando me vejo sendo
pulso que me vaga nas auroras
quando me vejo sendo
o sempre que não tive
lago de esperança
lago de esperança
que se abisma ao alto
onde uma nota violinou-me o olho
e rubrou-me a fúria
que beijar me (e)leva
o caminho em asas
pelo todo e onde
onde Beethoven relampejou meu nada
deixa-me ver o que Som
deixa-me ver o que Som
noite que me alaga alada
deixa-me ser o que Sou...
deixa-me ser o que Sou...
Me gusta como suena esta música que baila entre tus letras.......
ResponderExcluirBesos
Belo, circular, singular!
ResponderExcluirDesgrenha a mente teu poema!
Se assim for, deixo-te ser o que és! Belíssimas palavras, uma canção. Uma bela canção! Sempre me encanto ao passar por aqui. Escrever é seu dom mais precioso. Ouse sempre!
ResponderExcluirUm beijo carinhoso ;)
Que poema belíssimo, demais! Quanta criatividade e imaginação... Amei! Bjos!
ResponderExcluirSempre me chamou a atenção essa troca de classificação das palavras. Você, sublimemente, transforma substantivo e adjetivo em verbo, advérbio em substantivo, adjetiva o substantivo, substantiva o verbo, num jogo poético com as palavras que você sempre ganha. O resultado é um 'Eu Lírico' denso, profundo, sensível.
ResponderExcluirParabéns, poeta.
Beijos.