tateei no vinho em treva
o Prenúncio
e vi que havia Sangue em minha Espera
colerizavam nos meus olhos
congestionados de ler sinais vermelhos
em Lao-Tsé e em Confúcio
os sintomas rubros de uma fera...
a culpa fulva
lacrimejou nos cortes dos meu dedos
e vi que havia Sangue em minha Espera
um sabiá golfejou da laranjeira
entre cantos das cortes dos meus medos
uma envenenada amarela...
degolei a laranjeira no auge
da sua menstruação
e vi que havia Sangue em minha Espera
semeei seus ovários pelos horizontes
com a espada em zodíaco da minha mão
furiando aquele incêndio com uma vela
sonhei que um sapo e um cavalo
urinavam líquidos escarlates pelas águas
do poço em que ceifei das tulipas a mais linda
que era Ela
e o pulso do meu coração se vinagrava
ainda
e vi que havia Sangue em minha Esfera...
Wow!
ResponderExcluirIsso foi devastadoramente saboroso de se ler!
Meus parabéns! Demais! Demais!
=D
yo siento muy pero muy bien el pulso de tu corazon.
ResponderExcluirBesos.
Muito bom, belo texto!
ResponderExcluirlindissima a forma que tu escreves..
ResponderExcluiradorei seu blog..
gosto muito de ler poemas..
sei que vc já tem muitos seguidores..
talvez eu nem aparece em meio a tantos..
mas vou seguir pq gostei muito..
beijaum
ps: tbm escrevo se puder me viista..
Um belo mergulho nas entranhas - foi o que vc me proporcionou.
ResponderExcluirBeijooO*
e há sangue na vida...
ResponderExcluirbeijo
Bem no momento que eu estava lendo, vi que também houve sangue aqui...Com cólicas e tudo mais!Divino sangue!!!
ResponderExcluirSangrei...
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