11 abril 2011

Noturno

ali onde olhos
ao canto da noite
há um  outro canto de atrás
de um outro olho de noite
de um outro sinto inaceito
outro invisível de paz...

acimou-se a sensação
do que não é
como névoa que está sem ser
no gosto que não cheiro do café
para onde dirijo minha vista
visto todo onde que se esconde
há algo ali que nunca se alga
à superfície do oceano
onde me estranho
que ainda que não haja age alma
ali se alta um desígnio em denso
todo mistério saudade propenso
pelo além do que me acalma...

que o meu lugar é ali
no que não está
nem no cá nem que vi...

11 comentários:

  1. É vou tr que concordar com a Agnes... tem ares confessionais!!!

    Lindo viu, adorei!

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  2. BOM DIA, OBRIGADO PELO COMENTÁRIO, AMIGOS FAZEM AMIGOS,
    AGONIA E SOFRIMENTO DA NATUREZA - VEJA O VIDEO: http://www.youtube.com/watch?v=DYnQVIWq1UQ

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  3. Poema cheio de sensações estranhas, densas, gostei muito!

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  4. Bárbaro, Reiffer!

    Um dos mais belos que já li aqui!

    Beijos

    Mirze

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  5. Amigo
    Ando meio doente, mas estou sentindo sua falta.
    bjs

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  6. A gente sempre a procura, sempre essa inquietação, sem lugar de descanso.
    beijo

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