verás que o ser de tudo que é
não é aquilo que demonstra ser,
o ser das coisas
não é o que elas são...
vê mais fundo
no alto fundo que não se olha
e verás que por trás do todo
há um outro outro além de tudo...
o que se mostra
não é o que está ali,
ninguém vê o que olha:
o que está ali
não pode ser tido como estado...
o que sabes não é o que conheces,
o tudo que pensas saber
é aquilo que há em ti
mas não em teu ser,
o que há em teu ser
talvez agora esteja longe
e esse longe talvez seja o real...
há sempre outro verso
em tudo que é reverso:
verás que quanto mais com a luz
universares pelo escuro
mais começo e fim
verás em faces a existirem...
nem tu és o que és:
teu eu não é teu ser,
talvez teu eu agora seja noutro abismo,
como um sismo,
talvez teu ser então te chame mais acima,
noutra rima...
Intrigante...
ResponderExcluirCara, curto muito teus poemas sobre este tema.
ResponderExcluirNa prosa sobre essas filosofias, tu ia se apaixonar pelo Kipling, mais especificamente aquele livro que eu te mostrei. Pena que eu dei aquele livro pra uma amiga lá em Brasília, senão eu te emprestava...
Se tu encontrar um exemplar do Kim, de Kipling, não deixa de ler. Se tornou um dos meus livros favoritos de toda a história. Creio que é uma dica boa, como as que tu sempre me oferece! hehe
Abraço
Profundo, real. Gostei *-*
ResponderExcluirDivulguei no twitter.
Nunca enxergamos a verdade, pois vemos sob nossa ótica.
ResponderExcluirbjs e boa noite
Um espelho dentro do espelho...
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