Que os governos, os políticos em geral, vivem de mentiras, não é novidade para ninguém. Agora, no governo Yeda essa "verdade" raiou o absurdo. A nossa ex-governadora e sua equipe desenvolveram um trabalho de marketing de fazer passar gato por lebre. Sempre apoiado, do começo ao fim, diga-se de passagem, pelo PP, tão querido aqui em Santiago.
Como disse o Juremir Machado da Silva, em sua coluna no jornal Correio do Povo, já há alguns meses, "marketing é enganação". Aí está a governo Yeda para provar. A começar pelo educação. Foi uma enxurrada de propaganda alardeando conquistas e melhorias e comprometimento com os professores e alunos felizes e contentes e escolas aparelhadas até os dentes, enfim, era tudo uma maravilha. Teve quem acreditasse. Aqui em Santiago, até jornal acreditou. Mas o que se viu foi a educação sendo desmantelada, cortes de verbas, guerra contra os professores, arrocho salarial, desrespeito ao plano de carreira, salas de aula lotadas, autoritarismo, enfim, o diabo. Teve quem acreditasse.
Quem andasse pelas estradas do RS afora veria mais placas do que obras. Chegava a ter placa de propaganda atribuindo uma obra ao governo do Estado onde não tinha obra alguma que pudesse ser vista. Devia ser uma obra em alguma outra dimensão.
E agora, o novo governo desmascarou a farsa do tão propalado Déficit Zero, a maior propaganda do governo Yeda. Era déficit zero pra cá, déficit zero pra lá, tudo era pelo déficit zero. Os professores, por exemplo, deveriam passar fome para que existisse o déficit zero. A única coisa que não poderia ser sacrificada em prol do déficit zero era a casinha da governadora. E os caixas dois. E os desvios do Detran. Porém, parece que o déficit zero corresponde a um déficit de R$ 170 milhões para março. Sou ruim em matemática. Não consigo entender. Quer dizer que zero é igual a 170 milhões? Essa fórmula genial nem Einstein elaboraria.
Segundo o novo Secretário da Fazenda, Odir Tonollier, o governo Tarso herdou R$ 1 bilhão de restos a pagar, sendo que o déficit do caixa único atinge atualmente R$ 4,6 bilhões. O secretário também afirma que os R$ 3,6 bilhões que foram "deixados como herança" do governo Yeda para o governo Tarso são, na verdade, originários de depósitos judiciais e não se apresentam como verba disponível para investimentos imediatos.
Ou seja, mais uma vez, o novo governo começa sua gestão sem dinheiro algum. E pior, devendo. Não haverá aumento salarial para os servidores (para os servidores apenas, pois os nossos queridos deputados, que obviamente ganhavam uma merreca, já aumentaram, merecidamente, seus próprios salários) e os investimentos serão mínimos. E a ladainha continua... "Agnus Dei, qui tollis peccata mundi, miserere nobis."
Onde assino?
ResponderExcluirTerrível!!!
ResponderExcluirbeijos solidários
É...
ResponderExcluirE li nesta semana na net que ex-governadores têm aposentadoria após o cargo.
Mas, já se dizia em A Revolução dos Bichos: todos somos iguais, mas alguns são mais iguais que os outros.
Verdade? Goebbels nos ensinou muito sobre ela.
Abs.
Ah os politicos, haverá algo que os diferencie?
ResponderExcluirBjos achocolatados