deixa que passe o que de mim se corre
verás então que cada vez mais rápido
cada vez mais o que se bebe ao trágico
é todo um sonho em correnteza em porre...
deixa que esguiche e que de mim se jorre
tudo que sinto ao cada vez mais ávido
verás então que é cada vez mais válido
este meu Fim que a outro Fim socorre...
verás ao não como ocultei meu lago
com som de pulso este meu sim pressago
inundará tudo o que em ti derrama...
o teu dormir eu sempre sou que trago:
quando se dorme o sangue queima em chama
quando se morre o rio de Deus se inflama...
Urgências de amar.
ResponderExcluirUma obra prima este soneto.
Nas horas em que jorra o amor, o tempo deveria parar.
Belo!
De fato, uma obra prima! Belo, profundo, expressivo, impregnado de enigma e de musicalidade. Parabéns!
ResponderExcluirMui belo.
ResponderExcluir"quando se dorme o sangue queima em chama"
ResponderExcluirprofundo... absoluto!
Incrível soneto, quantas sensações provoca!
ResponderExcluirGrande abraço.
Meu querido Poeta
ResponderExcluirProfundo, sensações à for da pele.
Sente-se apenas.
Beijinhos
Sonhadora
adorei o fim desse soneto...
ResponderExcluirindescritível, é o que posso falar.
http://terza-rima.blogspot.com/