30 agosto 2010

Aceito...

aceito o meu destino
com todas as pedras jogadas da Torre
no meio do meu caminho...

mais que a pedra de Drummond
é a pedra que soa como um sino
há um “Louco Alphonsus, Louco Alphonsus!”
no trilo do meu destino...

aceito mas não me inclino
deixo que o vidro se quebre
em seu cristal hialino
mas não junto os cacos do seu som...

mais que a pedra de Drummond
há um mantra-sino
no meio do meu des(a)tino.

9 comentários:

  1. Verdadeiramente bela a tua forma de aceitar! Doces e vivos sentimentos reais onde o teu desejo flutua ao vento da literatura de Drummond.

    BeijooO*

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  2. Aceitar as pedras no caminho é de longe um dos desafios mais árduos das pessoas. Me lembrou uma passagem lida recentemente por mim em um livro de Clarice Lispector. Não adianta fugir da dor, quando mais o faz, mas se sofre. Deve encarar a dor e senti-lá tb, e deixar q aos poucos ela vá embora.
    Abraços

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  3. Muito BONITO!

    Reiffer, poucos os que aceitam.

    Abraços

    Mirze

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  4. aceitar, mas não se inclinar;

    para cada verso, um ensinamento... uma resignação.

    http://terza-rima.blogspot.com/

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  5. Sempre há... E seu olhar poético captou muito bem.

    Abraço.

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  6. Aceito...sem aceitar! Mais vale torcer que quebrar!
    Adorei a tua Poesia!
    beijo
    Graça

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