aceito o meu destino
com todas as pedras jogadas da Torre
no meio do meu caminho...
mais que a pedra de Drummond
é a pedra que soa como um sino
há um “Louco Alphonsus, Louco Alphonsus!”
no trilo do meu destino...
aceito mas não me inclino
deixo que o vidro se quebre
em seu cristal hialino
mas não junto os cacos do seu som...
mais que a pedra de Drummond
há um mantra-sino
no meio do meu des(a)tino.
Verdadeiramente bela a tua forma de aceitar! Doces e vivos sentimentos reais onde o teu desejo flutua ao vento da literatura de Drummond.
ResponderExcluirBeijooO*
Aceitar as pedras no caminho é de longe um dos desafios mais árduos das pessoas. Me lembrou uma passagem lida recentemente por mim em um livro de Clarice Lispector. Não adianta fugir da dor, quando mais o faz, mas se sofre. Deve encarar a dor e senti-lá tb, e deixar q aos poucos ela vá embora.
ResponderExcluirAbraços
Intensos versos! Fantástico!
ResponderExcluirMuito BONITO!
ResponderExcluirReiffer, poucos os que aceitam.
Abraços
Mirze
Belissimo!!!
ResponderExcluirbeijo amigo
aceitar, mas não se inclinar;
ResponderExcluirpara cada verso, um ensinamento... uma resignação.
http://terza-rima.blogspot.com/
Lindo,como sempre!
ResponderExcluirbjssss
Sempre há... E seu olhar poético captou muito bem.
ResponderExcluirAbraço.
Aceito...sem aceitar! Mais vale torcer que quebrar!
ResponderExcluirAdorei a tua Poesia!
beijo
Graça