12 setembro 2009

Pedaços de Versos

e hipertensão artística
de um coração febrilunar
enfartado de esper
ânsias

e dois beijos viróticos
à sonata se terminando
em tua saliva holo
cáustica

e duas preces mezzo-fúnebres
de demônios incandescentes
sobre altares de re
legiões


e três letras pouco-elípticas
caindo em sono eternal
nos tristes braços de um será
fim

4 comentários:

  1. Complexo, convexo, de dilaceramentos vãos: poema!

    Gosto demais dos seus textos !!!

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  2. ou estou lendo muito pouco, ou...
    não sei que dizer, nunca vi algo assim, muito original!!!

    aplausos! infindos aplusos!

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  3. O que assombra em teus poemas além da incrível criatividade é que nós sempre temos a impressão de que há por trás de tuas palavras um profundo enigma cuja sensação nos hipnotiza.

    André Vieira

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