e hipertensão artística
de um coração febrilunar
enfartado de esper
ânsias
e dois beijos viróticos
à sonata se terminando
em tua saliva holo
cáustica
e duas preces mezzo-fúnebres
de demônios incandescentes
sobre altares de re
legiões
e três letras pouco-elípticas
caindo em sono eternal
nos tristes braços de um será
fim
Complexo, convexo, de dilaceramentos vãos: poema!
ResponderExcluirGosto demais dos seus textos !!!
ou estou lendo muito pouco, ou...
ResponderExcluirnão sei que dizer, nunca vi algo assim, muito original!!!
aplausos! infindos aplusos!
"coração febrilunar".
ResponderExcluirBasta, muito bom!
O que assombra em teus poemas além da incrível criatividade é que nós sempre temos a impressão de que há por trás de tuas palavras um profundo enigma cuja sensação nos hipnotiza.
ResponderExcluirAndré Vieira