um vulto de fim subiu-me nos lábios
e de mais vultos surgiram mais vultos
e todos vultos sangrarem-me juntos
disse que um vulto afundou-me nos lagos
três vultos de não beijaram pressagos
fúnebres danças de vultos sepultos
ciclones de vulto aos meus graves cultos
faquearam meu sonho a vultos já vagos
vulto de amor martelou minhas rosas
só vulto fitei erguendo teu véu
fêminos vultos em crises chorosas
vulto em loucura levou-me dos teus
mas vulto-nada em desgraças de prosas
desejos gritou de um vulto que é Deus
Muito criativa e original a forma como tu desenvolveste este soneto. Impressiona a maneira como tu sempre consegues ser sombrio e dramático sem nunca perder a elegância e musicalidade de teus versos.
ResponderExcluirAndré Vieira
Fúnebres danças de sepulcros, magistral essa sua poesia adoreio msm
ResponderExcluirBlog Man in the Box
muito oculto mesmo. algo sepultado no meio desse poema, nos paralisa, assusta e nos diz que é mesmo uma obra.
ResponderExcluirBlog Suicide Virgin
Baita música!!!
ResponderExcluirE els estão aí vestids de fantasmas, mergulhads no Ser
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