(a pedido de um leitor, republico este soneto)
Ninguém vê a lava que me mata o sangue,
ninguém vê as asas que me encobre um corvo,
nem no lábio o beijo de um anjo torvo,
nem a cruz de erros de meu corpo langue...
Minha fada morre em um lago exangue,
minha estrela urra por um céu que é torto,
nos pulsos sinto um sonho grande e morto,
como querer que meu sangrar se estanque?
Sou a tristeza de tudo que vejo,
trago em meus ombros um grave prejuízo,
das trevas do céu me caem os desejos...
Meus olhos te deixam escuros avisos,
horrores sussurram em todos meus beijos,
e chora um inferno em cada sorriso.
"A trizteza de tudo o que vejo e o inferno em cada sorriso"
ResponderExcluircara adorei mesmo, essa poesia ta demais, as analogias e as figuras de linguagem foram bem colocadas, parabéns
Blog Man in the Box
Nossa, tb adoroooooo esse poema, cada vez q venho aki me surpreendo q mesmo já sabendo q vc tem um enorme talento, me emociono a cada visita.
ResponderExcluirBeijos.
Vc tem msn? me add aê: latiphavamp@hotmail.com.
Genial, absolutamente genial!
ResponderExcluirAndré Vieira