agora, que me importa
que caia tudo à minha volta
que desmorone o que me cerca
e que restem só as auras
pairando em fúnebres clarões?
como todo real louco
eu só sigo vultos almas
sombras fantasmas
e aparições...
se a nuvem cobre o sol
se ouviu-se um raio insano
se o canto queda mudo
se a casa já desaba
se apodrece logo o fruto
se bateram em mim a porta
se o pior inda há de vir
se o poço é mesmo fundo
que me importa?
deixai-me dormir
caguei pro mundo!
mas... a meu redor tudo corre
aos gritos de “me socorra me socorra!”
Céus! a humanidade morre!
ora... deixai que morra
Maravilhoso! Realmente: deixa que morra.
ResponderExcluirOlá, gostei dos seus versos e do seu blog.
ResponderExcluirabraço.