(este soneto inicia com um verso de duas sílabas métricas, avança, verso por verso, por 3, 4, 5, 6, 7 e 8 sílabas, e então regride, voltando de 8 para 2 sílabas métricas em seu último verso. Ao lado de cada verso, entre parêntesis, está o seu número de sílabas)
É tarde. (2)
Lua em frio (3)
de piano em trio: (4)
me voo a encontrar-te. (5)
Grito em sangue de Marte (6)
por lábios bosques sombrios (7)
me enfureço em asas e crio (8)
loucuras pra em canto entregar-te. (8)
Mas ruge o corvo-minuano, (7)
vento do campo insano, (6)
grave urro de sorro... (5)
Por que é que eu clamo? (4)
Eu te chamo (3)
e morro. (2)
Bem dito!
ResponderExcluiruma aula para os neófitos (que necessitam deveras), um belo poema.
Qdo lança o livro?
Abç
Você é um grande escritor! Já encontrei muitos blogs do gênero mas esse é o melhor, pois tem poesias escritas por um poeta de verdade, com talento real... Parabéns.
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