há sempre um que é o último:
por mais infinitos que sejam os números
ninguém os conta pra sempre
por mais infinito que seja o cosmos
ninguém o percorre todo
por mais infinitos que sejam os números
ninguém os conta pra sempre
por mais infinito que seja o cosmos
ninguém o percorre todo
se o cosmos é infinito
por que há coisas que dizem impossíveis?
por que faço um pedido
que não me é dado?
mais ainda assim
há um momento em que não mais
há sempre um último
em tudo que é ou que não foi
há sempre um último dia
há sempre uma última vez.
mas ser infinito é isso
ter que haver um último último
para que exista um novo primeiro:
quem sabe numa próxima vinda...
quem dera este poema
ainda te dissesse mais
mas ele aqui me finda.
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