Peguem meus versos e matem a pauladas
sujem em fluídos de todas as mortes,
deixem aos pedaços pingando dos cortes,
e enterrem aos montes, não servem pra nada.
sujem em fluídos de todas as mortes,
deixem aos pedaços pingando dos cortes,
e enterrem aos montes, não servem pra nada.
Joguem no lixo da Terra acabada,
cacem minha alma em covardes esportes,
juntem com a noite da antiga má-sorte,
deixem que caiam meus olhos da escada.
Aplausos à arte são risos mentidos,
e todo artista que se acha mui útil
já vê seu vasto nas ruas cuspido.
Homens só louvam imbecis, o que é fútil,
o verme e a merda. Tudo ânsia perdido
num ato morto de um sonho que é inútil.
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