eu sinto o cheiro daquela voz de almas
entre palavras que não mais existem:
melhor dizer o que não tem sentido
e ouvir o sangue de esquecidos idos.
ali morri como se fosse um vago
e do sedento eu te acenei meus fins:
estava ao nunca sempre lá cantando
pelos presságios de um planeta doente.
então me disse o que de agora é morto
que tudo foi no que cantei sem nada.
fiz uma história em doze versos-febre:
fica pra sempre só o que não se entende.
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