ali onde olhos
e cantos de fins
sonatas de mortes
destinos noturnos
e azares de cartas
invisíveis nos sopros
sensação vaga inútil
do que não foste
e se acima
cinza de névoa
em longe infortúnio
e derrama
vistas vaziadas
chamas de sangue
danças de nada
mares sem algo
futuros sem sonhos
oceanos de ausência
onde caio e me estranho
em que não haja
em que não alma
e nem se alta
algum desígnio
intenso ou denso
e nem saudade
e nem se importa
nem se enfurece
e nem se acalma
um lugar no nunca
de fim de olhos
que não se está
em que não se é
no que nunca veio
no que nada tinha
e que não será
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