sendo música que é sem ter que ser
assim me espero no que nada sou
vejo os campos tão amplos do profundo
vastos meus que nunca foram benditos
porque ao âmago sempre inútil seco
aqueles verdes vagos passam e levam-me
em raio de horror tornado ciclone
e olho noturno para o céu que oceana
e todos sorrisos são como pássaros
última passagem em culpa sanguínea
tudo é triste abaixo dO que não é
e em quatorze versos não disse nada
não disse porque estou rouco e mais louco
e tudo é tão longe em febre tão pouco
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